Filme biográfico sobre Temple Grandin (2010), uma mulher com autismo que revolucionou as práticas para o tratamento racional de animais vivos em fazendas e abatedouros. Visitando a fazenda de sua tia Ann no Arizona em 1966, Temple inicia seu primeiro contato com animais, que influenciariam sua vida e carreira. Sua mãe Eustácia, ainda viva e atuante, mesmo com a recomendação médica de interná-la em uma intituição psiquiátrica, insiste em proporcionar-lhe educação formal. Em uma escola para crianças superdotadas, é encorajada por seu professor de Ciências, o Dr.Carlock. Este percebe seu talento em "pensar em imagens e conecta-las", e a incentiva a prosseguir sua educação em uma universidade.
No Emmy do Primetime venceu em cinco das sete indicações de minissérie ou filme para TV: melhor filme, direção, atriz (Claire Danes), ator coadjuvante (David Strathairn), atriz coadjuvante (Julia Ormond). Venceu também nas categorias técnicas de melhor música (Alex Wurman) e montagem (Leo Trombetta).
Temple Grandin com a atriz que a interpretou no cinema, vencedora Emmy
Mais sobre Mary Temple Grandin: é uma mulher com autismo (de alto funcionamento), hoje com 66 abos de idade, com Bacharel em Psicologia pelo Franklin Pierce College e com mestrado em Zoologia na Universidade Estadual do Arizona, é Ph.D. em Zoologia, desde 1989, pela Universidade de Illinois. Hoje ministra cursos na Universidade Estadual do Colorado a respeito de comportamento de rebanhos e projetos de instalação, além de prestar consultoria para a industria pecuária em manejo, instalações e cuidado de animais. Atualmente ela é a mais bem sucedida e célebre profissional norte-americana com autismo, altamente respeitada no segmento de manejo pecuário.
Na juventude ela criou a "máquina do abraço", uma engenhoca para lhe pressionar como se estivesse sendo abraçada e que a acalmava, assim como a outras pessoas com autismo. Sua vida foi tema do filme Temple Grandin, em 2010, quando ela foi mencionada pela revista Time na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, na categoria dos "Heróis".
Temple tornou-se uma profissional extremamente bem-sucedida. Projeta equipamentos e instalações para a pecuária. Todos os corredores e currais que desenha são redondos, pois o gado tem mais facilidade em seguir um caminho curvo - primeiro porque, não vendo o que há no fim do caminho, fica menos assustado; segundo porque o desenho curvo aproveita o comportamento natural do animal, que é descrever círculos. Ela faz uma analogia: com as crianças autistas é preciso agir do mesmo modo, isto é, trabalhando a favor delas, ajudando-as a descobrir e desenvolver seus talentos ocultos. Ela já escreveu mais de 400 artigos publicados em revistas científicas e periódicos especializados, tratando de manejo de rebanho, instalações e cuidados dos animais.
Eustacia Cutler (mãe de Temple Grandin):
Trailer:
Um filme emocionante, uma aula sobre o autismo. Imperdível!!!
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