Falem a verdade: o amor é lindo ou não é?
'O homem comete uma tentativa de homicídio contra Roseana, a própria companheira - em quem havia desferido dois tiros, um (de raspão) na cabeça e outro num dos olhos dela. A vítima ficara parcialmente cega.
Em função disto, o homem é condenado no júri popular e fica preso por algum tempo. Sai beneficiado pelo bom comportamento e pelo cumprimento de um sexto da pena.
Solto ele, os dois companheiros (o agressor e Roseana) oficializam a união. Casam em 1999 e vêm a ter uma filha, com atuais 18 anos. Na realidade, os dois nunca haviam se separado. Mesmo quando ele estava preso, a mulher o visitava na cadeia, inclusive com direito a visitas íntimas.
Anos mais tarde o homem morre e Roseana vai à Justiça Federal buscar pensão por morte, alegando que, ao falecer, o marido trabalhava como bóia-fria na região oeste de um dos Estados do sul. Depondo, ela relata sua triste estória de amor:
- Meu marido bebia muito e ficava agressivo; teve uma discussão comigo e disparou dois tiros; um acertou meu olho esquerdo, me tirando a visão. O outro tiro acertou de leve na minha cabeça".
O juiz se comove e enquanto folheia documentos do processo pede, distraidamente, uma informação que já estava nos autos do processo.
- Como era o nome de seu esposo?
- Delito - responde a depoente.
Franzindo a testa, o magistrado procura consolar:
- Não, minha senhora, eu sei que o seu esposo cometeu um delito, mas isso não nos interessa mais, porque ele já pagou sua pena à sociedade. O que pergunto é qual era o nome completo de seu finado esposo.
- Delito Diomedes Fianco de Araújo era o nome dele - responde a viúva, já então tirando da bolsa surrada, a identidade do finado marido, logo colocada sobre a mesa do presidente da audiência.
O juiz se surpreende, interrompe o depoimento e vai direto à imprescindível leitura das principais peças dos autos. Então constata que o "de cujus" efetivamente se chamava Delito, havia cumprido pena por tentativa de homicídio contra a própria mulher etc.
Em seguida, comenta interrogativo, de modo a surpreender advogados, promotor e escrevente:
- Será que o nome Delito definiu o destino deste pobre homem, que veio a falecer bêbado, dentro de um Corcel, em acidente automobilístico, após várias passagens pela polícia?
O advogado da viúva não perde a oportunidade para arremedar:
- Talvez, doutor juiz. Mas o inegável é que a minha cliente manteve, com ele, um amor à prova de balas.'
By: Espaço Vital.
6 comentários: on "E falando em amor...."
Muito interessante
Bela história companheira...rsrsrsrs
Cada uma!! Amor à prova de balas, isso sim é prova de amor?? Yeah, gosto mais do amor cedo do postezito abaixo. Fiquei curiosa! :=))) Beijus
New, sabe o que aconteceu com o blogue do Mutumutum?
Verdade, meninas. O que se faz em nome do amor é brincadeira... hehehehe...
bjs.
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