Além da identidade do criminoso, a impressão digital pode revelar qual droga havia sido manipulada por ele pouco antes de o sinal ser deixado. Uma técnica apresentada hoje na revista "Science" promete identificar com mais precisão as substâncias químicas associadas às marcas dos dedos.
Digitais com cocaína (A e B) e a partir de folha de papel (C e D)
De acordo com os autores do estudo, liderados por Demian Ifa, da Universidade de Purdue (EUA), nem é preciso coletar a impressão digital na cena do crime e depois estudá-la em laboratório.
A nova técnica é aplicada diretamente sobre as marcas suspeitas por meio de um solvente especial. A resolução desse método, dizem os autores, é mais precisa do que a dos demais que já existem atualmente no mercado.
No caso da ciência forense, o novo solvente poderá identificar a presença de várias drogas, como a cocaína ou as substâncias usadas na montagem de explosivos.
Até mesmo os médicos poderão se beneficiar da nova técnica. Substâncias produzidas pela própria pessoa após o organismo processar a droga, por exemplo, também poderão ser flagrados pela nova técnica.
Esses dados, dizem os pesquisadores, poderão ajudar no entendimento de processos bioquímicos em curso dentro do corpo do dono daquela marca digital.
By: Folha Online
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