Sexo é bom e a maioria gosta. Sim, digo a maioria porque, mesmo parecendo incrível, tem quem não goste. No entanto, em alguns casos há a possibilidade de encontrarmos pessoas com alguns distúrbios e até mesmo viciadas em sexo.
Agora, então, que estamos na era da internet, é comum pessoas com vício em sexo online, os chamados viciados em Cibersexos. Ontem, conversando com um amigo pelo MSN, ele desabafou, mais a título de consulta pois, teme que sua mulher o deixe, já que anda com esse 'probleminha' e, por conta disso, resolvi dar uma lida sobre o assunto e o trouxe para o blog.
Leiam o texto abaixo, selecionado de um artigo de uma revista, e terão uma idéia sobre o assunto...
'A obsessão digital é o grande vício da era moderna. O fácil alcance a uma infinidade de informações e serviços por meio da internet cria um tipo de dependência que leva muitas pessoas a perder a medida das horas que passam diante do micro. E o que tanto elas procuram? A maioria gasta seu tempo atrás daquilo: sexo. Um terço das consultas à rede é realizada em busca de fotos, vídeos ou bate-papos de conteúdo erótico. Sexo virtual tornou-se um dos assuntos mais lucrativos do comércio eletrônico e uma das diversões prediletas dos usuários. O acesso rápido, o conforto e a privacidade característicos da rede produzem o ambiente ideal para os internautas liberarem suas fantasias. Sexo e internet parecem ter sido feitos um para o outro. O potencial explosivo dessa combinação viciante vem sendo estudado com muito interesse por psicólogos e psiquiatras. Os resultados dos primeiros trabalhos científicos chegaram recentemente ao conhecimento público e apontam para um dado preocupante. Há muita gente exagerando na dose, perdendo a conexão com a realidade e buscando ajuda especializada para escapar dessa nova modalidade de vício. O mal atinge indiscriminadamente todas as faixas etárias – de pais de família a adolescentes. Para classificá-los, foi cunhada até uma nova expressão: viciados em cybersexo. Estão nesse grupo as pessoas cuja vida começa a ser seriamente afetada pelo hábito de acessar páginas pornográficas ou de perder horas dentro das salas de bate-papo, nas quais se satisfazem com categorias diversas de sexo virtual. "Cybersexo é uma nova droga, é o crack da compulsividade sexual", disse a VEJA o psicólogo Al Cooper, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, um dos maiores especialistas no tema.
Pesquisaram os hábitos na rede de 9.265 internautas. Pouco mais de 8% deles afirmaram que gastam mais de onze horas por semana navegando em sites pornográficos. Para os especialistas, são pessoas que estão numa fronteira perigosa. De simples curiosidade e diversão, o cybersexo pode tornar-se um hábito perigoso. Uma parcela menor de internautas, estimada em 1%, já ultrapassou essa barreira e entrou para o grupo de dependentes. Fazendo-se uma projeção sobre a população dos Estados Unidos, teríamos cerca de 200.000 casos de viciados somente naquele país.
A grande quantidade de horas navegadas atrás de material pornográfico não é o único indicativo de que o usuário pode estar cruzando o limite entre a diversão e o vício. Outros parâmetros importantes são quanto esse hábito vem afetando a vida do indivíduo e o desenvolvimento de tolerância. Isso acontece quando a pessoa precisa acessar material erótico cada vez mais ousado para manter o mesmo grau de excitação. O caso do astrólogo baiano Alexey Dodsworth, 28 anos, ilustra bem esse dilema. Ele nunca havia tido nenhum comportamento compulsivo até conhecer as salas de sexo virtual. "Me senti como se estivesse num supermercado, podendo pegar o que eu quisesse", lembra. Durante dez meses, ele passou em média seis horas por dia em frente da tela do micro. A situação chegou a um ponto em que o astrólogo se desinteressou por mulheres reais e só fazia sexo pela internet. "Só parei com esse hábito quando me impus três meses de abstinência", conta ele.
O número de homens que fazem cybersexo compulsivamente é maior que o de mulheres – na proporção de oito para dois. "As mulheres sentem-se estimuladas ao trocar mensagens e criar fantasias, enquanto os homens ficam satisfeitos com o estímulo visual e mais imediato", afirma o psiquiatra Carlos Eduardo Carrion, que realizou uma pesquisa recente sobre o comportamento dos internautas. Descobriu que 20% deles entram no serviço exclusivamente em busca de um parceiro ou parceira para uma transa virtual. O empresário mineiro Alexandre Amaral Scotti, 38 anos, não passa um dia sem acessar na rede seus sites eróticos prediletos. Todas as manhãs, depois de ler e-mails e responder a eles, assiste a um ou dois vídeos pornográficos no computador. Em seguida, conecta-se a uma sala de bate-papo exclusiva para cybersexo. Fica plugado seis horas por dia. Há um ano, o empresário era ainda mais compulsivo. Às vezes, virava noites fazendo sexo virtual. "Vi que estava exagerando na dose e resolvi dar uma freada", conta Alexandre.
Outro traço típico dos viciados em cybersexo é a timidez. "A rede tem funcionado como uma muleta para os retraídos e para as pessoas que sofrem de fobia social", afirma o psicólogo Sérgio André Segundo, da Clínica do Amor e Timidez, em São Paulo. No local, quatro especialistas atendem em média sessenta clientes por semana. É gente que começa a suar frio quando pensa na possibilidade de abordar uma garota num bar ou que, nos casos extremos, nem sequer sai de casa por causa do medo de estabelecer contatos sociais. Nos últimos tempos, o uso da internet tem sido um tema recorrente nas terapias, principalmente com os adolescentes. Eles acessam as salas de chats para não precisar procurar um parceiro ou parceira real, o que implica sempre o risco de uma rejeição ao vivo. Muitos relatam uma sensação de vazio depois de uma relação virtual, mas acabam repetindo compulsivamente a experiência.
Pesquisaram os hábitos na rede de 9.265 internautas. Pouco mais de 8% deles afirmaram que gastam mais de onze horas por semana navegando em sites pornográficos. Para os especialistas, são pessoas que estão numa fronteira perigosa. De simples curiosidade e diversão, o cybersexo pode tornar-se um hábito perigoso. Uma parcela menor de internautas, estimada em 1%, já ultrapassou essa barreira e entrou para o grupo de dependentes. Fazendo-se uma projeção sobre a população dos Estados Unidos, teríamos cerca de 200.000 casos de viciados somente naquele país.
A grande quantidade de horas navegadas atrás de material pornográfico não é o único indicativo de que o usuário pode estar cruzando o limite entre a diversão e o vício. Outros parâmetros importantes são quanto esse hábito vem afetando a vida do indivíduo e o desenvolvimento de tolerância. Isso acontece quando a pessoa precisa acessar material erótico cada vez mais ousado para manter o mesmo grau de excitação. O caso do astrólogo baiano Alexey Dodsworth, 28 anos, ilustra bem esse dilema. Ele nunca havia tido nenhum comportamento compulsivo até conhecer as salas de sexo virtual. "Me senti como se estivesse num supermercado, podendo pegar o que eu quisesse", lembra. Durante dez meses, ele passou em média seis horas por dia em frente da tela do micro. A situação chegou a um ponto em que o astrólogo se desinteressou por mulheres reais e só fazia sexo pela internet. "Só parei com esse hábito quando me impus três meses de abstinência", conta ele.
O número de homens que fazem cybersexo compulsivamente é maior que o de mulheres – na proporção de oito para dois. "As mulheres sentem-se estimuladas ao trocar mensagens e criar fantasias, enquanto os homens ficam satisfeitos com o estímulo visual e mais imediato", afirma o psiquiatra Carlos Eduardo Carrion, que realizou uma pesquisa recente sobre o comportamento dos internautas. Descobriu que 20% deles entram no serviço exclusivamente em busca de um parceiro ou parceira para uma transa virtual. O empresário mineiro Alexandre Amaral Scotti, 38 anos, não passa um dia sem acessar na rede seus sites eróticos prediletos. Todas as manhãs, depois de ler e-mails e responder a eles, assiste a um ou dois vídeos pornográficos no computador. Em seguida, conecta-se a uma sala de bate-papo exclusiva para cybersexo. Fica plugado seis horas por dia. Há um ano, o empresário era ainda mais compulsivo. Às vezes, virava noites fazendo sexo virtual. "Vi que estava exagerando na dose e resolvi dar uma freada", conta Alexandre.
Outro traço típico dos viciados em cybersexo é a timidez. "A rede tem funcionado como uma muleta para os retraídos e para as pessoas que sofrem de fobia social", afirma o psicólogo Sérgio André Segundo, da Clínica do Amor e Timidez, em São Paulo. No local, quatro especialistas atendem em média sessenta clientes por semana. É gente que começa a suar frio quando pensa na possibilidade de abordar uma garota num bar ou que, nos casos extremos, nem sequer sai de casa por causa do medo de estabelecer contatos sociais. Nos últimos tempos, o uso da internet tem sido um tema recorrente nas terapias, principalmente com os adolescentes. Eles acessam as salas de chats para não precisar procurar um parceiro ou parceira real, o que implica sempre o risco de uma rejeição ao vivo. Muitos relatam uma sensação de vazio depois de uma relação virtual, mas acabam repetindo compulsivamente a experiência.
"A internet é um caminho poderoso de aproximação entre as pessoas, mas pode ter conseqüências desastrosas quando não é bem utilizada", afirma Ailton Amélio da Silva, psicólogo da Universidade de São Paulo. Foi o que aconteceu com o casal formado pelo eletricista Alexandre Martins Rocha, 29 anos, e pela psicóloga Silvana Gonçalves Forgerini, 27. Eles estão juntos há três anos e têm dois filhos gêmeos de 5 meses. Recentemente, quase se separaram por causa da internet. Alexandre gastava horas nas salas de bate-papo e garantia à mulher que era uma diversão inofensiva. Silvana ficou com uma impressão diferente quando entrou na caixa postal do marido e encontrou dezenas de e-mail de mulheres. Teve um ataque de ciúme quando viu que várias dessas amigas virtuais enviavam mensagens adocicadas e fotos pornográficas para o endereço de Alexandre. Num acesso de fúria, arrebentou todos os cabos do microcomputador e ameaçou fazer as malas e sair de casa. Acabou voltando atrás e entrou em um acordo com o marido, que diminuiu radicalmente as horas de navegação pela rede.
Os endereços eróticos fazem tanto sucesso entre os usuários que faturam cerca de 1 bilhão de dólares nos Estados Unidos. Já existem por lá, inclusive, serviços especializados em garantir a segurança dos que se dedicam ao cybersexo. Na página Wildxangel, por exemplo, além de conselhos para identificar mentiras nas trocas de mensagem nas salas de bate-papo, há notícias atualizadas de casos de pessoas que tiveram problemas graves por não tomar cuidado com esse tipo de relação. Num caso ocorrido recentemente no Estado do Texas, um estudante foi atraído para um encontro, depois de conhecer uma garota pela internet que se identificava como "Kelly" e dizia ser uma jovem e bonita mulher, porém problemática e em busca de alguém que pudesse salvá-la de relacionamentos turbulentos. "Kelly", na verdade, era um psicopata chamado Kenny Wayne Lockwood. O corpo do estudante foi achado pela polícia em estado de decomposição num rancho do Texas, com uma bala na nuca. Lockwood está preso.
No Brasil, a oferta de páginas de cybersexo também é impressionante. Existem no país mais de 100 serviços de bate-papo para entabular conversas eróticas. Sua freqüência média é de 3 500 visitantes no horário de pico, que ocorre geralmente no começo da madrugada, às sextas e aos sábados. No site de busca Alta Vista, versão em português, é possível encontrar mais de 90.000 links relacionados com o assunto. A grande oferta de endereços eróticos e o fácil acesso a essas páginas fazem com que os internautas se sintam tentados a não limitar suas consultas a esse material durante os momentos de lazer. Segundo a pesquisa "Usuários e Abusadores do Cybersexo", 70% do tráfego de material pornográfico na rede acontece durante o horário comercial. No mesmo levantamento, 20% dos homens e 12% das mulheres admitem usar o micro do local de trabalho para navegar em sites eróticos. É gente que se desliga da realidade e fica numa sala de bate-papo, trocando mensagens picantes, enquanto o colega ao lado está trabalhando num relatório. Essa situação vem provocando problemas graves. No ano passado, quarenta funcionários da Xerox Corporation, dos Estados Unidos, foram demitidos no mesmo dia por acessar páginas pornográficas e esportivas durante o horário de expediente. Calcula-se que as empresas americanas percam 1 bilhão de dólares por ano com o uso indevido da internet pelos funcionários.
O sexo on-line já é uma preocupação presente nos centros de tratamento para compulsivos. No Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, todos os pacientes afirmam utilizar o computador para encontrar novos parceiros ou praticar sexo virtual. Metade deles supera a dependência em seis meses de tratamento, à base de terapia e pequenas doses de antidepressivos. A droga tem o papel de ajudar a diminuir a libido. O restante dos viciados leva um tempo maior para se recuperar.
Algumas entidades de ajuda aos maníacos por cybersexo copiam a fórmula consagrada pelos grupos dos Alcoólicos Anônimos. A associação dos Dependentes de Amor e Sexo Anônimos - DASA - é um desses exemplos. Ela possui escritórios em sete cidades brasileiras e difunde a idéia de que a grande meta do viciado em sexo é evitar uma recaída nas próximas 24 horas."
De fato, isso pode acabar com qualquer relacionamento, a coisa pode ficar séria. Fico imaginando um parceiro com esse vício. Deve ser desagradabilíssimo. Mesmo porque, prá quem não sabe, isso atrapalha o desempenho na vida real. O desempenho do homem cai muito, no sentido de sua performance, já que o que ele vê e lê, com certeza, está um pouco longe e diferente da realidade. Sem contar que a galinha do vizinho é sempre mais saborosa. No caso da mulher, ela perde o interesse pelo sexo com o parceiro. Aposto que alguém se lembra de um episódio de Sexy And The City, em que uma delas só queria fazer sexo com um vibrador. É a mesmíssima coisa.
Se alguém estiver preocupado ou até mesmo desconfiado que seu parceiro esteja visitando ou ficando tempo demais em sites proográficos, fique de olho. Va aí umas dicas simples mas, que em 99% dos casos são indícios certeiros, sem que todas estejam presentes ao mesmo tempo, evidentemente:
- ficar horas a fio no computador;
- mudar, fechar, abaixar repentinamente a página quando você se aproxima;
- fechar o notebook rapidamente;
- limpar diariamente, até mais de uma vez ao dia, o pc, quando usado em comum;
- limpar constantemente o histórico;
- mudar constantemente de senha;
- limpar diariamente, até mais de uma vez ao dia, o pc, quando usado em comum;
- limpar constantemente o histórico;
- mudar constantemente de senha;
- não conseguir ficar sem acessar sites pornográficos, ao menos uma vez ao dia, até mesmo no trabalho;
- não ficar à vontade vendo sites pornográficos na sua presença;
- desinteresse sexual repentino pelo parceiro(a);
- diminuíção repentina da libido (isso é grave).
Pode parecer bobagem, mas quem divide ou convive com alguém que usa o mesmo computador, algumas dicas, são batata! Mas, nada de neuras. Tudo tem medida e é exatamente aí que fica difícil de se saber até onde a mania pode ir. Na dose certa pode até ser saudável. Porém, existe uma diferença básica entre: hábito, mania e vício. A sorte que já existe tratamento até para isso e o azar é que os viciados, obviamente, como em todo vício que se preze, não admitem. Como o ser humano é estúrdio...
Enfim, fica uma questão: o cibersexo é infidelidade ou não. O que acham?
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