Justiça Federal põe fim a Exame de Ordem.

Decisão da Justiça Federal do Rio acaba com a obrigatoriedade de aprovação no tradicional exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que bacharéis em Direito possam advogar. Na sentença publicada segunda-feira no Diário Oficial, a juíza Maria Amélia Senos de Carvalho, da 23ª Vara Federal, dá ganho de causa a seis bacharéis reprovados na prova nacional da OAB.

Alegando inconstitucionalidade da exigência, a juíza determina que a entidade permita que eles façam a inscrição na Ordem e possam exercer a profissão. A decisão abre jurisprudência para os barrados pela OAB em todo o País. No último exame, realizado ano passado, foram reprovados mais de 5.500 candidatos, que representam 70% dos participantes. [...]

Danou-se de vez.!

Bem, é mais fácil abrir a porteira do que cuidar do rebanho.

As faculdades de Direito viraram uma indústria. Em qualquer lugar você encontra uma. Só em Ribeirão Preto temos seis e mais duas em cidades vizinhas.

Deixaram proliferar a peste e agora é que a OAB acordou mas, também nunca fez nada de concreto. E fiscalizar: de quem era a obrigação?

Agora, só resta remediar o que remediado está. Fiscalizar continua uma raridade e fechar as faculdades mais difícil ainda. Não teria sido mais fácil manter o nível?

Com a formação desses novos profissionais o negócio é esse mesmo: liberar geral porque senão, daqui a uns anos, não haverá mais advogados se dependerem do exame na OAB.

Quando me formei, o exame da OAB era a coisa mais natural do mundo. Era automático. você pegava seu canudo e o exame já estava a meio caminho. Hoje virou um negócio, inclusive com a criação de incontávies cursos, para em poucos meses, tentar dar ao bacharel o que a faculdade deveria ter proporcionado e que há muito tempo não sabe fazer.

Lamentável. Uma vergonha!!!