Combate à pirataria

O Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), presidido pelo Ministério da Justiça, apresentou nesta terça-feira (18), em Brasília, a representantes de diversas embaixadas, o novo Plano do governo federal para o enfrentamento a esse tipo de crime. A estratégia tem 23 projetos, e como principal foco a educação e a conscientização do consumidor sobre os malefícios na compra de produtos falsificados.


“Buscamos mobilizar a sociedade civil para esta luta e temos constatado o esforço por parte de vários segmentos”, destacou o secretário-executivo do CNCP, André Barcellos, que também expôs a “logo” do Conselho: “Brasil Original - Compre essa Atitude”. O selo aparecerá em embalagens ou em etiquetas de marcas autênticas, como tênis, camisetas e eletrônicos. “A iniciativa é um convite para a mudança de comportamento, porque só o esforço repressivo não resolve o problema”.

Os projetos começam a ser desenvolvidos ainda este semestre. O “Cidade Livre de Pirataria”, por exemplo, visa parcerias com os municípios - muitas delas já em negociação pelo CNCP e que serão firmadas em novembro. O mesmo está em andamento junto a shoppings e lojistas, para campanhas de conscientização dos clientes.

Outra novidade é o Portal de Combate à Pirataria, que passará a funcionar até dezembro. Será interativo, com textos educativos e idéias promocionais. O CNCP está articulando, ainda, com provedores de internet, a criação de mecanismos que bloqueiem a oferta de produtos falsificados no mundo virtual.

“Foi uma ótima oportunidade para conhecer as ações prioritárias de 2009, que são realmente interessantes”, comentou a secretária de Assuntos Econômicos da embaixada americana, Melissa San Miguel. Katsumoto Yoshimura, do Japão, enfatizou que elas são essenciais, já que muitas empresas nipônicas investem no Brasil.

O encontro desta terça-feira foi no Palácio do Itamaraty e contou com a participação dos ministérios das Relações Exteriores e da Cultura, além do Instituto Etco, Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

By: Ministério da Justiça.

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2 comentários: on "Combate à pirataria"

Gato Guga disse...

Bem, vejo assim, sobre isso.
Tudo bem que tentar reduzir a pirataria seja importante, mas nada é feito em favor do povão. Porque, junto com essas medidas, tão importantes, não há também uma garantia de redução de custos no preço final dos produtos. Como pode, alguém que ganhar salário mínimo, comprar dvd por R$ 80, se ele tem a mesma coisa por R$ 3? Isso é algo que tem de ser visto. A pirataria sempre existirá, mesmo se o dvd original fosse os R$ 3, mas muitas pessoas poderia comprar produtos genuínos se os preços não fossem tão exorbitantes, enriquecendo tantos atravessadores. Eu compro produto que não prejudiquem a saúde, ciente de que não são originais e nenhuma 'campanha de conscientização' vai mudar minha atitude. O que muda minha atitude é preço menor. Bjs.

Nanael Soubaim disse...

Guga, meu filho, esqueça a lógica, isto é o poder público. Só quero saber como eles vão provar que um producto é pirateado, se ao vivo um pistão bem usinado não dá sinais de falhas de qualidade, imagine via internet. Ser funcionário público honesto e ver toda essa pirotecnia fajuta é triste.

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