O moço trabalhava na construção, bem lá em cima, no 35º andar do prédio, quando sente uma danada de uma vontade de urinar e foi direto ao encarregado pedir licença para ir lá embaixo.
- Vai nada. Vai demorar muito. Urine daqui de cima mesmo! Vai ali na ponta daquela tábua e solte sua água.
- Mas, chefe, a tábua impina e cai, sô!
- Cai não. Eu fico na ponta dela pra quebrar seu galho. Vou ficar como contrapeso.
O moço não teve pra onde fugir. Recurso foi seguir a orientação do superior. Sobe na tábua e vai se dirigindo para a ponta, depois de ter certeza de que o chefe estava encarapitado na outra ponta. Assim que ia soltar as primeiras gotas, o telefone do chefe toca lá perto do elevador e ele, instintivamente, sai correndo para atender, sem se lembrar que era o contrapeso do moço e o pobre do rapaz despenca lá do trigésimo quinto.
Passam algumas horas, tá na obra o capitão do corpo de bombeiros analisando a situação para entender onde é que estava a falha na segurança, o que havia acontecido para aquele funcionário ter tido uma queda tão repentina.
Foi aí que o tabuiense, lá de Toá, o Zeca Padiola, que trabalhada como servente de pedreiro dez andares abaixo, resolveu arriscar um palpite.
- Tenho pra mim que foi pobrema sequissual.
- Problema sexual, homem de Deus? Por quê? – Tanto o capitão quanto os companheiros de trabalho ficaram bravos com o palpite do Padiola, que mais parecia brincadeira em momento tão sério.
- Ó, negossiguim: tava eu no meu assossego misturano minha massa, quando ovi o berro. E ele passou por mim sigurano o negóço na mão e gritano, com os zóio bem arregalado: “cadê aquele viado?”, “cadê aquele viado?”, coisa memo de tarado. É ô num é pobrema sequissual?
By: do querido Blog, Tabuí e Seus Causos
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