‘Ibogaína’ – já ouviu falar?

 

Substância retirada da Iboga, arbusto das florestas da África Ocidental, pode, em um futuro próximo, ser a salvação de vidas, mas assim como a vacina contra a dependência necessita de um acompanhamento psicológico.

A droga é talvez o alucionógeno mais impressionante de que se tem notícia. Não bastassem seus efeitos sobre a consciência, essa raiz africana pode curar a dependência de outras drogas.

A ibogaína é talvez a droga alucinógena mais impressionante de que se tem notícia. Não bastassem seus efeitos avassaladores sobre a consciência induz o coma, provoca visões e muda a vida de quem a consome, segundo eles mesmos , essa raiz africana pode curar a dependência de outras drogas. Ela é uma das substâncias mais perigosas que se conhece muita gente já morreu por sua causa.

 

 

Encontrada nos Camarões, Gabão, República Central Africana, Congo, República DemocráIbotica do Congo, Angola e Guiné Equatorial a ibogaína é o principal alcalóide extraído da casca da raiz do arbusto Iboga, e é considerado o alucinógeno mais impressionante de que se tem notícia, pois além dos efeitos sobre a consciência, essa raiz africana pode curar a dependência de outras drogas.

Alguns animais, como os Javalis, se alimentam das raízes devido aos efeitos e, conta a história, que os pigmeus descobriram a iboga observando o comportamento desses animais. Até hoje, estas populações a utilizam em seus rituais.

A primeira vez que a ibogaína foi isolada aconteceu em 1901 e há relatos que ela foi usada no Ocidente para o tratamento de gripe, doenças infecciosas e relacionadas ao sono. Na África ela também é utilizada no tratamento de depressão, picada de cobra, impotência masculina, esterilidade feminina, Aids e também como estimulante e afrodisíaco.
Os curandeiros locais, pertencentes a uma religião chamada bouiti, acreditam que ela é eficaz também contra doenças místicas, como a possessão.

Com relação à dependência química já existem diversos estudos e casos que comprovam a eficácia da substância em relação às drogas lícitas e proibidas.
Em uma matéria da Revista Isto É, elaborada pelo jornalista Ivan Padilla, é contada a história do ex-hippie Adrian Auler, usuário de drogas por 30 anos que, ao ouvir histórias sobre a ibogaína, se inscreveu no programa de tratamento em Miami e hoje está “limpo”.

A cura pela ibogaína tem a experiência científica, mas também um caráter místico. Na questão farmacológica ela já está bem definida e ataca uma ação comum a todos os narcóticos no cérebro, que promovem o aumento da concentração de dopamina, um dos principais neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre os neurônios).

Essa elevação provoca uma imediata sensação de bem-estar e uma tendência de repetição de comportamento. Com o consumo contínuo, a produção e a concentração desse neurotransmissor ficam condicionados ao uso de drogas e fatores a ela associados.

O que os cientistas não conseguem explicar é o lado místico da planta. As características psicoativas da substância levam o dependente a uma realidade extra-sensorial e a uma busca pelas respostas por seus desvios comportamentais em crises de alucinações. Durante essas crises, o indivíduo fica em uma espécie de estado de transe.

Segundo descrições de quem já passou pela experiência, a ibogaína abre as portas da percepção e possibilita rever o passado. Seria, principalmente, um desencadeador para um processo de auto conhecimento.

Perigosa, proibida e guardada a sete chaves… (continuem lendo)


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1 comentários: on "‘Ibogaína’ – já ouviu falar?"

Nanael Soubaim disse...

Eles não explicam o lado místico porque não estudam mística. É simples: A ibogaína ativa de modo mais estável e intenso certas sinapses que, somadas, inibem medos, traumas, et cétera (muito mais do que as drogas comuns) o que tem efeito de alívio no espírito (que é a própria pessoa). Sem as travas psicológicas e/ou físicas, a força de vontade cresce e a pessoa passa a não temer ver, sentir e interagir com o que nossa consciência sociomoldada quase sempre nos proíbe, seja por moral, lei ou medo de ser ridicularizado.
Pena que eles, se dizendo cientistas, ainda tenham medo de estudar o assunto.

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