Pesquisadores americanos descobriram nas selvas peruanas o primeiro anfíbio monogâmico, e agora revelam pela primeira vez, em um documentário da BBC, o segredo desse comportamento sexual da espécie.
Testes genéticos revelaram que os machos e as fêmeas da espécie Ranitomeya imitator se mantêm fiéis uns aos outros.
Em uma pesquisa publicada na revista científica "The American Naturalist", os cientistas afirmam que um único detalhe --o tamanho dos reservatórios de água nos quais as fêmeas depositam seus ovos-- é responsável por impedir que as rãs dessa espécie tenham relações sexuais com parceiros diferentes.
Segundo os cientistas, esta é a melhor evidência já documentada de que a monogamia teria uma única causa.
Após a cópula, a fêmea da rã coloca seus ovos sobre a superfície de folhas.
O macho leva então os girinos que vão nascendo, um a um, carregando-os nas costas, para reservatórios d'água que se acumulam em folhas de bromélias que crescem em galhos no alto de árvores.
Cada um dos girinos é colocado em sua própria "piscina", da qual o macho toma conta.
Quando os girinos ficam com fome, o macho chama a fêmea, que chega para colocar um ovo não fertilizado em cada corpo d'água, que o girino come para se alimentar.
Os machos e as fêmeas parecem atuar em conjunto, e as novas pesquisas revelaram a extensão de sua fidelidade.
E as pererecas? Exsite alguma espécie monogâmica também? Fiquei curiosa…



















1 comentários: on "Monogamia de rã"
Com certeza existem, falta descobrí-las. São mais evoluídas que muita gente educada.
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