Funcionário fantasma no Congresso Nacional vai adquirindo aquele terrível status de situação "normal", como caixa dois e sonegação fiscal.
Agora, mesmo apareceu a história de duas estudantes que foram contratadas no gabinete do senador Efraim Morais (DEM-PB), sem saber.
Foram "beneficiadas" com uma ajuda de R$ 100 como bolsa de estudo. Para levar o dinheiro, entregaram documentos a uma funcionária do senador.
Só descobriram que eram funcionárias do gabinete quando foram abrir conta em banco. Souberam, então, que tinham vencimentos de R$ 3,8 mil por mês.
As duas eram assistentes parlamentares desde março do ano passado.
Kelly Janaína Nascimento da Silva, 28 anos, e Kelriany Nascimento da Silva, 32, vivem com salários modestos.
Kelriany conseguiu emprego numa empresa que presta serviço ao Ministério da Educação.
Quando foi ao Banco do Brasil para abrir a conta-salário, para o depósito de seus R$ 510 mensais, descobriu que já era correntista da instituição.
Kelrianey contou para a irmã, Kelly, que descobriu também ser funcionária do Senado.
Pela maracutaia que desconheciam, recebiam R$ 100 por mês, repito.
Duas outras irmãs, Mônica da Conceição Bicalho e Kátia Regina, ambas funcionárias do gabinete de Efraim Morais, as procuraram.
Ofereceram uma "bolsa" para a Universidade de Brasília (UnB).
Para receberem a "bolsa" de R$ 100, as duas deram os documentos que permitiram a contratação de ambas como funcionárias fantasmas.
Agora, a Polícia Legislativa e a Polícia Federal estão investigando o caso.
1 comentários: on "O eterno lar de funcionários fantasmas"
Igualmente nocivos são os que se fingem de fantasmas e acabam sobrecarregando os outros, atrapalhando o trabalho e enfurecendo o contribuinte. Estes, aliás, são os queridinhos de sindicatos e lideranças políticas.
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