O Senado decidiu recontratar 1,2 mil funcionários terceirizados. Isso depois de pagar por uma auditoria que apontou excesso de servidores e sugeriu demissões.
O silêncio desta segunda nem de longe lembra a crise que o Senado viveu no ano passado. Horas extras no recesso e irregularidades nos contratos de serviços terceirizados.
Ao todo, 34 contratos que empregavam 3.550 pessoas. Uma auditoria recomendou novas licitações e corte de 30% do pessoal.
O Senado prometeu cumprir, mas não fez os cortes. Semana passada, fechou um novo contrato para serviços de limpeza e conservação por um ano a um custo de mais de R$ 1,2 milhão por mês. Os salários variam de R$ 852 a R$ 5,7 mil.
Venceu a mesma empresa que já prestava o serviço, a Adservis, que deve quase R$ 4 milhões ao Senado em multa porque deixou de pagar os funcionários. Além disso, o novo contrato aumentou o número de terceirizados, de 740 para 1272.
A direção do Senado admite que não enxugou a folha de terceirizados. Alega que não pode reduzir salários, nem demitir. Sobre a licitação, diz que o valor e o número de funcionários aumentaram porque foram incluídos outros serviços.
A direção da empresa Adservis não foi localizada para comentar a multa por não pagar os funcionários.
É uma pouca vergonha ou não é?
1 comentários: on "Senado recontrata 1,2 mil funcionários terceirizados"
Isto para eles é elogio. Chamá-los de honestos, filhos de mães virgens, isto sim os ofenderia. Mas eu sabia! Ninguém me convence que esse bando de vampiros não recebeu durante o afastamento.
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