Estudo realizado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) constatou que nenhuma empresa provedora de internet entrega ao cliente a velocidade de banda divulgada em seus anúncios.
O estudo tomou como base os dados disponíveis nos sites de cada empresa, dos contratos e nos serviços de atendimento ao consumidor entre os meses de março e maio. Foram analisadas as operadoras Oi , GVT, Net, Ajato e Telefônica, nas cidades de São Paulo, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio Branco e Belo Horizonte.
A conclusão desse estudo foi que nenhuma das empresas garante a entrega da velocidade ofertada e que o consumidor, ao contratar os planos de velocidades inferiores, acaba pagando muito mais caro pelo megabit. Para o Idec a falta de concorrência é uma das principais responsáveis desse cenário.
Para a advogada do Idec, Estela Guerrini, o mercado de internet no Brasil precisa mudar. “Essa mudança é necessária para que todas as pessoas, independentemente da condição socioeconômica ou da localidade, tenham acesso a um serviço de banda larga de qualidade e em harmonia com a lei do consumidor. Ou seja, precisamos universalizar a banda larga”, justifica.
O descumprimento da oferta dos serviços de banda larga, as cláusulas contratuais abusivas e a propaganda enganosa já são alvo de Ação Civil Pública movida pelo Idec contra a Telefônica, Oi, Net São Paulo, Brasil Telecom e Anatel.
Nesta semana, o Idec coseguiu na Justiça uma liminar que obriga as empresas a veicular, em toda publicidade de banda larga, o alerta: "a velocidade anunciada de acesso e tráfego na internet é a máxima virtual, podendo sofrer variações decorrentes de fatores externos". A ordem judicial garante ainda ao consumidor o direito de rescindir o contrato, sem multa, em caso de má qualidade do serviço.
1 comentários: on "O Idec descobrindo a roda"
Eles são gênios! Descobriram isto sozinhos?
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