A cada pesquisa eleitoral que confirma o favoritismo da candidata petista Dilma Rousseff à Presidência, cresce o mau humor entre os militares da reserva que estavam na ativa e combateram os militantes e guerrilheiros de esquerda durante a ditadura militar (1964-1985). O inconformismo dos oficiais que reprimiram (muitas vezes com violência e torturas) as organizações de esquerda na década de 1970, inclusive as que Dilma participou (VAR e Colina), tem engrossado a campanha negativa contra a petista na internet.
Entre os atuais oficiais das Forças Armadas que não tinham posto de comando durante o regime militar e que hoje estão com, no máximo, 50 anos, a possível eleição de Dilma é encarada com naturalidade.
Caso se eleja presidente da República, a petista será a comandante em chefe das Forças Armadas menos de quatro décadas depois de ser presa, julgada e condenada a três anos de prisão pela Justiça Militar por subversão contra o regime fardado.
By: Época.
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