Tão logo foi detectada a confusão que marcou as provas da edição 2010 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação, como sempre acontece, tentou fugir da responsabilidade. A assessoria do ministro Fernando Haddad chegou a intimidar internautas que, no domingo (7), postaram nas redes sociais críticas à organização da prova. De acordo com mensagem postada em microblog no Twitter, o Ministério da Educação ameaçou processar judicialmente os inconformados. Uma atitude típica de regimes totalitaristas.
Logo em seguida, Joaquim José Soares Neto, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) admitiu a possibilidade de realizar novas provas apenas para os prejudicados. “No limite, pode acontecer. Não posso descartar”, afirmou Soares Neto. Mas há a possibilidade de o exame de seleção ser cancelado por determinação judicial, pois o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Júnior, classificou o episódio como “mais um desastre na área da educação”.
O estrago causado pelo imbróglio do Enem, o segundo e dois anos, foi tamanho, que o ministro da Educação, Fernando Haddad, desistiu de acompanhar o presidente Luiz Inácio da Silva em sua viagem a Moçambique. Isso mostra que o Palácio do Planalto acendeu o fogo para silenciosamente fritar Haddad, que por conta da confusão deve voltar para casa depois de 31 de dezembro.
Vê-se nitidamente que o pouco em que esse governo se meteu não passou de trapalhadas. E o pior é que vem muito mais por aí...
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