Beleza Pura

Uma operação encabeçada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu oito pessoas na manhã desta segunda-feira (13) e cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em consultórios e clínicas de estética que fabricavam, comercializavam e distribuíam produtos com fins terapêuticos e medicinais falsificados ou sem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Chamada de Operação Beleza Pura, a ação foi planejada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP), como informou a Polícia Civil.
Entre os produtos e medicamentos vendidos irregularmente, segundo o órgão, foram apreendidos grande quantidade da toxina botulínica, conhecida como botox, o gliconato hidrolático de magnésio (Carboxi), o polimetilmetacrilato (usado em procedimentos de bioplastia) e o ácido hialurônico.

Quatro médicos, dois empresários e uma esteticista foram indiciados por formação de quadrilha, relação de consumo e exercício ilegal da medicina, podendo ficar até 15 anos na prisão. Um capitão da Polícia Militar também foi detido. O grupo agia há cinco anos, segundo as investigações.

Segundo o delegado titular da DRCCSP, Fábio Cardoso, o Laboratório MTC Medical, em Anápolis, Goiás, produzia o cosmético botox, usado para tratamento de estética. O produto, que custa em torno de R$ 1 mil, era vendido pelo grupo por R$ 450.

O dono do laboratório, que ainda não foi localizado, enviava os produtos para um distribuidor no Estado do Rio de Janeiro. Outro suspeito redistribuía o material para clínicas e médicos, entre eles um capitão da PM especializado em medicina estética e dono de um consultório na Barra da Tijuca.

“O mais importante é que a Polícia Civil agiu de forma preventiva, evitando a morte de pacientes que usam esses produtos. A distribuição do material era para países do Mercosul e outros Estados do Brasil”, afirmou o delegado Fábio Cardoso.

Cerca de 80 policiais civis participaram da operação, que teve o apoio de agentes da Delegacia de Proteção ao Meio-Ambiente (DPMA), da Delegacia de Defraudações (DDEF), da Delegacia Fazendária (DELFAZ), além de equipes da Corregedoria Geral de Polícia (CGU) e da Polícia Civil do Estado de Goiás.

Tá, e onde estão os nomes dos malandros?  Serviço meia boca não ajuda em nada. Tem que divulgar nome, sobrenome, manequim, peso etc, etc.

By: UOL.


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1 comentários: on "Beleza Pura"

Nanael Soubaim disse...

Junto à Anvisa está o Ministério da Saúde. Lamento, New, os advogados deles devem ter sido rápidos e impedido a divulgação.

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