Ganância econômica e financeira, aquecimento global.
Virulentas tempestades e muito temporal.
Chuvas de verão,
Inexistência de prevenção.
Morrem nordestinos, cariocas, paulistas…,
Sobretudo gente do modelo escravagista.
Solo com irregular ocupação,
Desabamentos e devastação.
Áreas verdes destruídas,
Invasões humanas punidas.
A chuva desliza a terra,
Ou você foge, ou você berra.
Chuvas do La Niña, esfriamento do Pacífico.
Destruição do casebre e fim da mansão do rico.
Descaso das autoridades,
Incalculáveis calamidades.
Planejamento urbano inexistente,
Todos os anos a tragédia da enchente.
Mortes anunciadas,
Políticas públicas negligenciadas.
Muita chuva e pouco investimento,
Falta drenagem e sobra sofrimento.
Poucos piscinões,
Muitas devastações.
Córregos e rios sem assoreamento,
Famílias inteiras ao sepultamento.
Verba pública sem utilização,
Tristeza, dor e desolação.
Onde faltam indignações,
Sobram vítimas e violações.
Poder público incompetente,
Povo indigente.
Ruas com sujeiras,
Mortes certeiras.
Falta Defesa Civil e sobra vilania.
Propagação de desgraça e pouca cidadania.
Crescimento desordenado das cidades,
Tragédias e irresponsabilidades.
Quem não evita mortos,
Só resgata corpos.
Onde campeia a corrupção,
Falta alerta para a população.
No país onde a chuva manda,
Sobra a inércia dos mandachuvas.
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By: LUIZ FLÁVIO GOMES - Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madri e Mestre em Direito Penal pela USP. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Blog: www.blogdolfg.com.br. Twitter:http://twitter.com/ProfessorLFG, Facebook.
1 comentários: on ""Inundações e mortes: tragédia infinita""
Consertar é mais caro do que prevenir, que às vezes não custa nada, logo não interessa nem a quem é eleito, nem a quem financiou a eleição.
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