Projetos antienchentes

Como se tudo estivesse na maior normalidade, sem chuvas, sem enchentes, sem desabrigados, sem mortes, sem calamidade, como se isso tudo fosse coisa rara, mais de 30 projetos com medidas para minimizar os efeitos das enchentes estão parados no Congresso.

Qual é a novidade, não é mesmo?

Os parasitas, nos quais votamos, só são rápidos na hora de votar em seus próprios salários. Quanto ao povo, ele que se lasque. Aliás, como me disseram ontem: povo só é lembrando em campanhas políticas; só serve para votar. E como votamos mal...

carro_cons_paulinoCarro ficou 'estacionado' no teto de uma casa que ficou completamente destruída em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio (Foto: Tássia Thum/G1).

As propostas vão de benefícios fiscais para quem doa recursos às vítimas das chuvas até informações solicitadas ao governo federal em tragédias passadas que nunca chegaram ao Legislativo. A cada novo episódio com desabrigados e destruição de municípios, congressistas apresentam propostas que acabam, a maioria, sem sair do papel.

Em 2009, o senador Romeu Tuma (morto no ano passado) apresentou projeto que prioriza desabrigados pelas enchentes nas ações habitacionais do governo.

Na época, Tuma foi motivado pelas chuvas que atingiram São Paulo no final de 2009. Até hoje a proposta espera por votação na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado.

RIO

Balanços divulgados pelas prefeituras de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Sumidouro informam que 508 pessoas foram encontradas mortas nas cidade durante as buscas após os temporais que atingiram a região serrana do Rio. A cidade mais afetada é Nova Friburgo, onde os mortos chegaram a 225.

Os bombeiros afirmam que uma das maiores dificuldades encontradas pelas equipes de regaste na região serrana do Rio é a falta de comunicação, já que os telefones e a internet estão com problemas. Outra dificuldade enfrentada pelas equipes de resgate é em relação aos acessos em algumas partes das cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.

O grande número de corpos no IML (Instituto Médico Legal) de Teresópolis obrigou as equipes de técnicos a adotar o reconhecimento dos mortos por meio de fotografias. Cerca de 50 pessoas estão concentradas em frente ao prédio do IML, em busca de parentes desaparecidos.

As fotos dos rostos dos mortos são mostradas pelos peritos a quem busca informações. Só entram no prédio os parentes que reconheceram vítimas por meio das fotografias. O prédio do IML funciona ao lado de uma delegacia de polícia e tem capacidade para receber apenas seis corpos. Até as 12h de hoje já tinham dado entrada 147 corpos. Outro prédio, em frente à delegacia, teve que ser requisitado para receber corpos.

Os números até agora são:

5 cidades

514 mortos

6.050 desabrigados

7.780 desalojados

By: Folha.


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1 comentários: on "Projetos antienchentes"

Nanael Soubaim disse...

Novecentos quilos estacionados em cima de uma casa, ou seja, teve muita lama na enchente, literal e eleitoral.

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Oiêee!
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