ONU X ANVISA

Que prevaleça o bom senso, pelamordedeus!!!

A ANVISA que faça sua parte e deixe de moleza. Como não passa de um cabide de empregos, prefere proibir do que fiscalizar.

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Relatório divulgado nesta quarta-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que os remédios inibidores de apetite continuem liberados para fins medicinais. O documento defende ainda forte controle sobre a venda e a prescrição dessas drogas. O relatório foi produzido para a ONU pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão independente para a implementação das Convenções Internacionais de controle de drogas.

O posição da ONU deixa a Agência Nacional de Saúde (Anvisa) em posição ainda mais isolada. A agência reguladora brasileira tenta banir esses medicamentos do mercado nacional, argumentando que eles trazem mais riscos do que benefícios. Como mostrou reportagem especial de VEJA da semana passada, os médicos admitem que esses remédios embutem riscos — como qualquer medicamento, aliás. Mas alegam que, ao optar pela proibição, a Anvisa confunde efeitos colaterais com contraindicações específicas a determinados grupos de pacientes. Ou seja: é possível controlar os riscos a partir do acompanhamento do histórico, da evolução dos pacientes e da fiscalização rigorosa da comercialização dos produtos.

O relatório da Jife divulgado pela ONU defende posição anterior do governo brasileiro, adotada em 2010. Naquela oportunidade, estabeleceram-se no país novas regras para fortalecer o controle sobre a produção, importação, venda e prescrição da anfetamina, uma das substâncias emagrecedoras. O documento incentiva ainda o país a seguir aprimorando sua legislação com o intuito de fazer com que todas as drogas anorexígenas sejam usadas exclusivamente para fins medicinais, evitando a prescrição indiscriminada.

Por ora, a decisão da Anvisa sobre o banimento dos emagrecedores está suspensa. Durante audiência pública realizada no dia 23, a Anvisa discutiu a proposta de banir os anorexígenos, que incluem a sibutramina e três derivados da anfetamina (anfepramona, femproporex e mazindol), a exemplo do que já é feito na União Europeia e nos Estados Unidos. O parecer final sobre a audiência pública, ainda em processo de análise, não tem data para ser divulgado.

A assessoria de imprensa da Anvisa informou que a agência ainda não tem posição oficial sobre o relatório da ONU.


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1 comentários: on "ONU X ANVISA"

Nanael Soubaim disse...

A Anvisa está esperando pela minuta de memorando, que precederá o memorando, que anunciará o envio do ofício, após o qual aguardaré pela nota oficial.
Mas precisa também reformular o formato dos conselhos afins, que fazem vistas grossas para tudo o que médicos e pharmacêuticos aprontam, em nome de ganhar comissões, desde que estejam em dia com as anuidades. Ainda precisa consolidar as vigilâncias sanitárias municipais, cuja maioria ainda treme de medo de vereadores, se esquecendo que está subordinada ao Ministério da Saúde mais do que à prefeitura.

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