Como saber se um produto realmente é aquilo que mostra a embalagem? O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) estabeleceu uma série de normas éticas, que começam a valer hoje, para quando o apelo publicitário é voltado à sustentabilidade.
O objetivo é evitar o chamado greenwashing – a “maquiagem verde”, ou seja, quando um produto ou serviço se diz sustentável, mas não é. O texto do Conselho diz que “o sentido geral das novas normas é reduzir o espaço para usos do tema sustentabilidade que, de alguma forma, possam banalizá-lo ou confundir os consumidores.”
Para isso, as campanhas e produtos que façam menção ao tema devem obedecer aos princípios da:
- veracidade (as informações devem ser verdadeiras e passíveis de comprovação);
- exatidão(informações precisas, sem dados vagos e genéricos);
- pertinência (a informação “verde” deve ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados) e
- relevância (qualquer benefício ambiental anunciado deve ser significativo em termos de impacto sobre o meio ambiente).
O Conar poderá advertir ou suspender campanhas de empresas que não comprovarem os benefícios ambientais daquilo que estão oferecendo. Segundo o Conselho, a ideia não é punir as empresas, mas “elevar o nível da publicidade sobre sustentabilidade.” As normas valem para todos os meios de comunicação.
1 comentários: on "Novas normas para evitar publicidade “verde” enganosa"
Ou seja, acaba a conversa de que casaco de pele é ecológico só porque tem origem natural. Acredite, muita gente acha que é.
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