Antropomorfismo é o termo que define a tendência de atribuirmos características humanas a animais ou objetos inanimados. Na infância, por exemplo, o chão nos derruba de propósito (e apanha por isso). Quando adultos, é a vez da quina da cama se vingar do dedo do pé, o farol ficar vermelho só para nos atrasar e os carros virarem sinônimo de potência ou gênero sexual. Um caso clássico é o do Volkswagen New Beetle.
Fusca reencarnado em 1998 com mecânica, suspensão e plataforma da 4ª geração do Golf, o Beetle ganhou certa aura feminina, apesar de ser a cara do pai – cuja masculinidade não foi posta à prova, apesar da também carroceria arredondada e do suspeito vasinho de flores. Nada que a Volkswagen tenha planejado, segundo explica Henrique Sampaio, gerente de Marketing do Produto da Volkswagen do Brasil.
- Em nenhum momento a marca apresentou o modelo como um carro direcionado para o público feminino, embora sempre reconhecesse e valorizasse a grande aceitação demonstrada também pelas mulheres.
Teria, entretanto, a aura delicada o poder de negar o lado masculino do carro – ou do dono – a ponto de prejudicar o resultado de vendas? Não exatamente. Ainda que não seja possível competir com o sucesso do pai, cujas vendas chegaram a 20 milhões de unidades, a VW se diz satisfeita com os 1,5 milhão de Beetle vendidos desde o lançamento.
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1 comentários: on "Novo VW New Beetle"
Miaor, mais caro, mais pesado e mais avesso ao trabalho duro. Piora haver manés que pensam que algo vai melhorar pela mudança de aparência.
Agressivo e esportivo? Aham, vamos vê-lo tentar suportar um peso iqual ao próprio e só arriar a suspensão.
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