A famosa modelo dos anos 60, Twiggy, conhecidíssima por sua magreza (foi aí que tudo começou), vai lançar seu primeiro disco de inéditas desde os anos 70.
"Romantically Yours" incluirá clássicos de amor cantados por ela, cujo nome verdadeiro é Lesley Hornby, incluindo "Only Love Can Break Your Heart", de Neil Young, "Waterloo Sunset" dos Kinks e "Heaven", de Bryan Adams, que terá um novo solo de guitarra do músico.
O álbum tem ainda versões de "Blue Moon", "My Funny Valentine" e "They Can't Take That Away From Me".
O disco tem previsão de lançamento para o dia 21 de novembro deste ano.
À direita, Twiggy hoje aos 61manos.
Para quem nunca ouviu falar de Twiggy um pouco mais sobre ela:
Lesley Hornby, antigamente Twiggy Lawson, mas conhecida apenas como Twiggy (Twickenham, Middlesex, 19 de setembro de 1949) é uma modelo, atriz e cantora britânica nascida na Inglaterra e considerada a primeira top model do mundo.
Sua imagem quase andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, tornaram Twiggy o ícone dos anos 60.
Nascida numa família de classe média, foi descoberta pelo fotógrafo Justin de Villeneuve, nome artístico de Nigel John Davies, que resolveu investir nela, tanto profissional quanto afetivamente. O apelido que a alçou ao estrelato vem desse período; de tão magrinha (1,67m, 42 kg, 82-59-82), Lesley era chamada de "graveto" (twig, em inglês).
A partir do encontro com Justin, a carreira da modelo decolou e ela se tornou muito conhecida, tanto na Europa como nos EUA, justamente por se contrapor ao padrão de beleza feminina dos anos 50, de mulheres voluptuosas e sensuais como Marilyn Monroe.
Twiggy emprestou nome e rosto para bonecas, jogos, canetas, cílios postiços, cabides, meias e até máscaras. Em 1967, chegou à Nova Iorque com fama de estrela e frequentou eventos da alta sociedade.
Contudo, sua carreira nas passarelas e capas de revista foi bem curta. Ela deixou de ser modelo em 1969 para tentar as profissões de atriz e cantora. Participou de programas de televisão e de espetáculos da Broadway, e gravou vários discos.
Lançou também três autobiografias: Twiggy by Twiggy (How I Probally Just Came Along on a White Rabbit at the Right Time, and Met the Smile on the Face of the Tiger), em 1968; Twiggy, em 1975, e Twiggy in Black and White, em 1997, nenhuma delas lançadas no Brasil.
Em 1973, posou ao lado de David Bowie para o álbum dele chamado Pin Ups.
Apesar de serem considerados o casal símbolo da moda nos anos 60, Twiggy e Justin nunca oficializaram a união. Em 1977, ela casou com o ator Marco Whitney, com quem teve uma filha, Carly. Ficou viúva em 1983 e se casou novamente com o ator Leigh Lawson, de quem adotou o atual sobrenome. O casal vive na Inglaterra.
Ela parece não sentir saudade da época de modelo. No livro Modelo - O mundo feio das mulheres lindas, do jornalista Michael Gross (Objetiva, 1996), ela declarou: "Eu costumava ser uma coisa. Agora sou uma pessoa".
Atualmente, além de cantar, Twiggy assina uma linha de aromaterapia e costuma se dedicar a causas sociais, sendo uma ativa militante do PETA (People for Ethical Treatment of Animals) e é ex-jurada do program "America's Next Top Model", produzido pela também ex-modelo, Tyra Banks.
By: Folha, Wikipédia e Dailymail.
1 comentários: on "Twiggy está de volta"
Sim, a moda começou com ela, mas é preciso ver que Twiggy é naturalmente magra, e (que na época ela fez o que deveríamos fazer agora) quebrou o paradigma de que só mulheres esculturais poderiam ser modelos.
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