No mesmo mês em que o domínio '.br' faz aniversário de 20 anos, bem comemorados com mais de 1,6 milhão de registros na internet, uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostrou que as empresas nacionais têm colaborado em muito com o crescimento no número de websites brasileiros.
O levantamento, realizado entre outubro e novembro do ano passado, mostrou que já chega a 53% a parcela de companhias que possuem página na internet. Isso representa um crescimento de 7 pontos percentuais frente ao observado em 2007, quando 46% das empresas brasileiras tinham website. Pelo estudo mais recente, dentre as empresas consideradas grandes, a porcentagem sobre para 88% e, nas de médio porte, fica em 76%.
A utilização da internet como ferramenta de marketing e de prospecção de novos clientes também mostrou avanço dentre as companhias "online". Do grupo que tem site na rede mundial, subiu de 48% para 52% a parcela das que colocam os catálogos de seus produtos e preços às vistas do consumidor que compra ou pesquisa pela rede.
No entanto, as empresas brasileiras ainda não investem muito nos recursos de negócios via web que exigem tecnologias mais complexas. Uma amostra disso revelada pela pesquisa é que apenas 13% das que possuem site oferecem instrumentos para a compra de seus produtos pela internet. Ou por despreparo, ou por falta de recursos, segundo Augusto Cesar Gadelha Vieira, coordenador do CGI.br e secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Para ele, os dados mostram que as companhias nacionais ainda utilizam pouco a rede para realizar negócios efetivamente.Esta avaliação é reforçada quando se analisa a parcela das empresas que utilizam provedores de velocidade alta (acima de 2 Mbps) para download, essenciais para a disponibilidade dos recursos de comércio eletrônico, por exemplo. Apesar de ter subido de 4% para 10%, esse percentual ainda está muito abaixo da parcela das companhias que utilizam banda de velocidade média (de 256/300 até 2 Mpbs), que passaram de 44% para 60% entre 2007 e 2008.
Gadelha lembra que o baixo acesso à banda larga é um limitador para as empresas expandirem seus negócios via internet. "A velocidade que as empresas mais utilizam ainda é baixa (para o comércio online). A banda larga tem que se estruturar melhor no Brasil e, quando ela baratear, essa situação vai mudar", preconiza o secretário.
By: PEGN.
O levantamento, realizado entre outubro e novembro do ano passado, mostrou que já chega a 53% a parcela de companhias que possuem página na internet. Isso representa um crescimento de 7 pontos percentuais frente ao observado em 2007, quando 46% das empresas brasileiras tinham website. Pelo estudo mais recente, dentre as empresas consideradas grandes, a porcentagem sobre para 88% e, nas de médio porte, fica em 76%.
A utilização da internet como ferramenta de marketing e de prospecção de novos clientes também mostrou avanço dentre as companhias "online". Do grupo que tem site na rede mundial, subiu de 48% para 52% a parcela das que colocam os catálogos de seus produtos e preços às vistas do consumidor que compra ou pesquisa pela rede.
No entanto, as empresas brasileiras ainda não investem muito nos recursos de negócios via web que exigem tecnologias mais complexas. Uma amostra disso revelada pela pesquisa é que apenas 13% das que possuem site oferecem instrumentos para a compra de seus produtos pela internet. Ou por despreparo, ou por falta de recursos, segundo Augusto Cesar Gadelha Vieira, coordenador do CGI.br e secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Para ele, os dados mostram que as companhias nacionais ainda utilizam pouco a rede para realizar negócios efetivamente.Esta avaliação é reforçada quando se analisa a parcela das empresas que utilizam provedores de velocidade alta (acima de 2 Mbps) para download, essenciais para a disponibilidade dos recursos de comércio eletrônico, por exemplo. Apesar de ter subido de 4% para 10%, esse percentual ainda está muito abaixo da parcela das companhias que utilizam banda de velocidade média (de 256/300 até 2 Mpbs), que passaram de 44% para 60% entre 2007 e 2008.
Gadelha lembra que o baixo acesso à banda larga é um limitador para as empresas expandirem seus negócios via internet. "A velocidade que as empresas mais utilizam ainda é baixa (para o comércio online). A banda larga tem que se estruturar melhor no Brasil e, quando ela baratear, essa situação vai mudar", preconiza o secretário.
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