Mais do que um equipamento munido de uma tela e capaz de guardar 1.500 arquivos digitalizados, o Kindle representa uma revolução no modo como lemos.
Ele representa uma possível união entre a universalidade prometida pela internet e a privacidade oferecida pelo livro. E consegue fazer isso com um modelo de negócio – herdado do mundo da música – que facilita a disseminação de conteúdo, mas garante a remuneração do criador (e portanto o incentivo à produção). Assim como nos iPods, da Apple (e nas lojas de música da Nokia e outras), o usuário compra um aparelho e ganha o direito de usufruir um serviço de compra de conteúdo. No caso do Kindle, é possível comprar mais de 200 mil títulos do próprio aparelho, que recebe os arquivos por uma rede 3G (a mesma usada no celular).
O Kindle DX, um dos modelos de e-livro da Amazon, em uma biblioteca tradicional. No Kindle cabem 1.500 livros
O modelo que chegará ao Brasil é o equivalente à segunda geração do aparelho vendido nos Estados Unidos, o Kindle 2 (leia no infográfico). Apenas algumas alterações internas foram feitas para que ele pudesse acessar a rede global da operadora AT&T, chamada Whispernet, que ficará responsável pela transmissão do conteúdo. Desde a última quarta-feira, brasileiros já estão conseguindo fazer a reserva do Kindle que chegará ao Brasil. Para isso, é preciso preencher um cadastro no site da Amazon e ter um cartão de crédito internacional. O preço será padrão para o modelo internacional, de US$ 279 mais os impostos relativos à importação de aparelhos eletrônicos. Aqui no Brasil, além dos US$ 279, o internauta terá de pagar US$ 21 de taxa de envio e US$ 285 de tarifas de importação, totalizando US$ 585 (cerca de R$ 1 mil). É mais ou menos o preço de um smartphone. [...]
1 comentários: on "Um livro sem fim"
Posso até vir a ter um, mas folhear ainda é parte alicerçal da leitura.
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