Duas irmãs enfermeiras foram presas em flagrante, na tarde desta quarta-feira, acusadas de vender vacinas contra o vírus H1N1, em Belém. Uma delas é funcionária de um posto municipal de saúde e a outra, ex-funcionária do Pronto-Socorro do Guamá. Para fazer a aplicação, ambas cobravam entre R$ 30 e R$ 40. Na casa das duas acusadas foram encontradas vacinas e remédios que pertenciam à farmácia do posto de saúde. O Pará já registrou 25 mortes por gripe suína este ano.
A polícia chegou até as duas mulheres após denúncia anônima feita no dia 25 de março, quando começaram as investigações. Na casa das acusadas, Maria Celina da L., 40 anos; e a irmã dela Maria de Fátima da L., 42 anos, foram encontrados três frascos de vacinas na geladeira.
- Cada frasco corresponde a dez aplicações. Mas segundo elas, outras dez vacinas já haviam sido aplicadas - contou o delegado Lenior Cunha.
Na delegacia as acusadas negaram o crime. Maria Celina, que trabalha no posto do Família Saudável, em Outeiro, disse que tinha acesso às vacinas porque fazia a aplicação nos pacientes, mas que as trazia para aplicar em amigos e familiares e que não cobrava por isso.
- Mas já está comprovado que elas (as vacinas) eram vendidas - afirma o delegado.
Além das vacinas também foi apreendida uma grande quantidade de remédios e materiais cirúrgicos na casa de Maria Celina.
- Os remédios estavam em várias sacolas plásticas e escondidos dentro de uma máquina de lavar - contou o delegado.
As duas foram encaminhadas para a Divisão de Operações da Polícia Civil, onde foram autuadas por crime contra saúde pública. Ambas podem pegar entre 10 a 15 anos de reclusão.
By: O Globo


















1 comentários: on "Isto é que ser FDP…"
Enfermeiras do Hospital Morticia Adams, só pode.
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