Swype e os teclados virtuais

Atualmente, parte dos usuários de celulares envia SMS e e-mail com uma naturalidade vinda de anos de evolução destes sistemas. No entanto, ao pararmos para pensar que mesmo a entrada de texto precisou ser adaptada a um limite de 12 botões - dez números e dois sinais - e, posteriormente, aos teclados QWERTY (físicos ou virtuais), surge a pergunta: o que vem depois?

Ao menos nas touchscreens (vivemos em tempos de iPhone, iPad e tablets, não é?) e mais sistemas "aponte e clique", o futuro aponta para o Swype. Criado por Craig Kushler (responsável pelo onipresente sistema T9), a tecnologia está em produção há oito anos e funciona assim: para escrever cada palavra, toque em sua letra inicial no teclado virtual, arraste seu dedo na ordem das letras até concluí-la. Simples, não?

Mike McSherry, diretor-presidente da empresa, comentou em um evento nos EUA que participantes de um teste comparando sistemas de entrada para celular digitaram mais rápido no Swype - e alguns que não conseguiram acharam que foi mais rápido.

Além de reconhecer verbetes do dicionário, o Swype também aprende palavras e números à vontade do usuário. Às vezes, o reconhecimento de padrões dispensa passar por todas as letras para escrever cada palavra - e o sistema tira aquelas difíceis de letra: tentamos "paralelepípedo" e "anticonstitucional", e ambas foram reconhecidas na hora.

O Swype estreia no Brasil este mês: o Motorola i1, primeiro aparelho push-to-talk da Nextel a rodar Android, o usa como teclado padrão.

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