FLASH MOB: JANTAR NO LOUVRE TODOS DE BRANCO

Adoro Flash Mob e este foi especial.

 

O Louvre é o museu mais visitado do mundo. Mais de nove milhões de pessoas passaram pelas galerias do palácio em 2012. As atrações já começam do lado de fora, com a bela pirâmide de vidro.

Lá dentro, todos querem ver o sorriso enigmático da Monalisa, um clássico de Leonardo da Vinci. Outro modelo de beleza feminina faz sucesso: a Vênus de Milo.

Em 2013, o museu, que funciona em um prédio do século 18, foi palco de um evento bem moderno. Seja pela internet ou pela divulgação boca a boca, dezenas de pessoas se mobilizaram para um flash mob.

Mas eles não mataram a fome de cultura. Queriam é comer. Por isso, organizaram uma refeição no pátio externo do Louvre. Para participar, uma exigência muito simples: vestir roupa branca.

Em um belo entardecer, parisienses se reuniram para um jantar especial, mesmo sem autorização, ao lado do Louvre. Todos vestiam branco, a única exigência. Não comemoravam nada em especial. Uma reunião improvisada, onde  a graça é saber tudo em cima da hora. Todos recebem a confirmação com pouco tempo para se preparar, e espalham a notícia. Por divulgação boca a boca, ela chega a muitos ouvidos ou caixas de e-mail. Esse ano, 11 mil pessoas participaram do evento.

A 25ª edição do jantar de branco teve requinte. O piquenique improvisado não deixou de lado o estilo francês. O vinho, de primeira, assim como o champanhe, com o pôr-do-sol ao fundo.

Não ter anfitrião faz parte do conceito. Todos têm que levar alguma coisa. Juntos, colocam a mesa. Ou melhor, as mesas. Jean-Philipe gosta porque se sente elegante e espontâneo ao mesmo tempo. Ele acrescenta que as pessoas não precisam se conhecer para se sentirem amigas.

Muitos se conhecem na hora, enquanto se deliciam com as comidinhas. A iniciativa pode ser considerada um flash mob - muitas pessoas em um lugar público, unidas por um mesmo propósito, desde que não seja político.

Antes desta edição no Louvre, o evento já rodou a capital francesa: passou pelo jardim da Torre Eiffel, pela Champs Elysées e no Arco do Triunfo. Fez tanto sucesso que outras cidades aderiram. Nova Iorque e Cingapura também fizeram o banquete. Até o Haiti já organizou um.

Vincent acredita que essa é a oportunidade perfeita de reencontrar os amigos e festejar o acaso. Fica a questão: onde e quando será o próximo jantar? (GloboNews)