A pressão alta ou hipertensão é geralmente um distúrbio assintomático. Isso significa que, habitualmente, não há desenvolvimento de sintomas, a menos que seja grave ou de longa duração. O fato é que a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como acidente vascular cerebral (popularmente conhecido por derrame), ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal.
Quando se mede a pressão arterial, registam-se dois valores. O maior mede a contração do coração (a sístole, ou a força que o coração faz para bombear o sangue); o menor indica o relaxamento entre um batimento e outro (diástole) e, por tabela, a resistência que a artéria oferece à passagem do sangue. A notação para indicar a pressão arterial traz a medida da pressão sistólica seguida de uma barra e, em seguida, a pressão diastólica. Por exemplo, 120/80 mmHg (milímetros de mercúrio), ou simplesmente “doze por oito”.
A pressão arterial elevada ocorre com uma pressão sistólica sustentada e em repouso igual ou maior que 140 mm Hg, uma pressão diastólica igual ou maior que 90 mmHg, ou as duas coisas ao mesmo tempo. Aliás, na hipertensão em geral tanto a pressão sistólica como a diastólica estão nessas faixas ou além delas.
Para configurar um quadro hipertenso, tanto o coração pode bombear com mais força, ejetando mais sangue a cada minuto, quanto as artérias podem ficar rígidas, não se expandindo para permitir a passagem do sangue bombeado pelo coração. Assim, o sangue ejetado em cada batimento cardíaco é forçado através de um espaço menor que o normal. Uma terceira forma de elevação da pressão é quando os rins funcionam mal e são incapazes de remover a quantidade adequada de sal e água do organismo. O volume de sangue no corpo aumenta e a pressão arterial também.
Em praticamente todos os indivíduos a pressão arterial aumenta com a idade, com a pressão sistólica aumentando até os 80 anos de idade e a pressão diastólica aumentando até os 55 ou 60 anos.
Fonte: Manual Merck, via My Blog Health